JESUS É A NOSSA "CIDADE REFÚGIO"! Josué 20

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Estamos seguros quando corremos para Jesus, ele é o nosso refúgio verdadeiro.

Notes
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Grande ideia: Estamos seguros quando corremos para Jesus, ele é o nosso refúgio verdadeiro.
Estrutura: A instituição das “cidades refúgio” (vv. 1-6) e a designação das “cidades refúgio” (vv. 7-9)
1.1-9: Sucessão de Liderança.
1.10-5.12: Atravessando o Jordão.
5.13-12.24: Conquistando a Terra.
13.1-22.34: Partilhando a Terra.
23.1-24.28: Renovando a Aliança.
24.29-33: Renovando a Aliança.
Lawrence Richards:
A história do livro de Josué não é tanto o relato da conquista da terra, e sim o registro da entrada para o descanso.
Josué 21.43–45 (NAA)
43Desta maneira, o Senhor deu a Israel toda a terra que, sob juramento, havia prometido dar a seus pais; eles tomaram posse dela e habitaram nela.
44O Senhor lhes deu repouso ao redor, segundo tudo o que havia jurado a seus pais. Nenhum de todos os seus inimigos resistiu diante deles; a todos eles o Senhor entregou nas mãos dos filhos de Israel.
45Nenhuma promessa falhou de todas as boas palavras que o Senhor havia falado à casa de Israel; tudo se cumpriu.

Os livros de Josué e Juízes, ficarão grandemente esclarecidos, se os estudarmos em conexão com o Pentateuco. Entre esses livros, há a mesma relação que entre os Evangelhos e os Atos.

O caráter e a história de Josué são altamente instrutivos. Nele havia o Espírito de Deus. Nm 27.18, Apesar das promessas divinas, (cap. 1) ele empregou os meios que julgou convenientes para assegurar o êxito aos seus feitos. Mandou espias, e disciplinou as suas forças, não pondo porém a sua confiança nelas, mas sim em Deus. Desse modo, antes de atacar os cananeus ele renovou solenemente a dedicação de si mesmo e do povo a Deus e em certas circunstâncias críticas, procurou alcançar pela oração, auxílio e bênçãos especiais (10.12–14). A sua regra de vida eram “trabalho e oração”, “zelo e dependência de Deus.” Manifesta-se brilhantemente a sua piedade nos apelos finais que fez, e no espírito de submissão com que foram recebidos esses apelos pelo povo nos dá a idéia da sua influência e da fidelidade deles (23.8). A disciplina do deserto não tinha sido sem bênção.

Jenuan S. Lira (“Desejo dominado: alcançando vitória na luta contra o pecado”):
A perspectiva do Antigo Testamento é interessante nesse particular. Na sua maior parte, o Antigo Testamento fala mais de atos de pecados do que de pecaminosidade. O pecado é visto mais como um ato do que como uma disposição.
No entanto, embora a repreensão contra o pecado se dirija primeiramente contra atos errados, as advertências contra a transgressão focalizam também a disposição interna, mais do que a ação exterior. Por exemplo, no caso do homicídio, o direito de se abrigar na cidade de refúgio dependia da intenção por trás do ato que levou a morte (Dt 4.42). Quando havia sinais de intencionalidade, o benefício da cidade de refúgio não deveria estar disponível, antes, o homicida deveria pagar com a vida pelo seu ato. Era o mesmo ato, mas merecia uma interpretação e um julgamento diferenciado por causa da intenção. Observemos que Moisés fala sobre o fato não ser motivado por “ódio”. Isso mostra quão delicado era o trabalho dos juízes, e quanto eles deveriam depender da direção de Deus.
https://www.significados.com.br/homicidio-doloso-e-culposo/
Homicídio doloso e culposo são modalidades de homicídios que qualificam as circunstâncias ou intenções de um assassinato; o ato de matar outro indivíduo.
O homicídio doloso é quando uma pessoa mata outra intencionalmente. Este tipo de homicídio pode ser classificado como de dolo direto, ou seja, quando o indivíduo realmente deseja matar outra pessoa; ou dolo indireto, quando o indivíduo não tem o propósito de matar, mas é o responsável por organizar algum evento que causa a morte de alguém por consequência.
O homicídio doloso está previsto no artigo 121, p. 1-2 do Código Penal Brasileiro.
O homicídio culposo é quando uma pessoa mata outra sem a intenção, quando a culpa é inconsciente. As causas do homicídio culposo são norteadas pela negligência, imprudência ou imperícia.
O homicídio culposo está previsto no artigo 121, p. 2-4 do Código Penal Brasileiro.
01. A instituição. (vv. 1-6)
(a) Isso já havia sido determinado pelo Senhor a Moisés: Ex. 21-12-14; Nm 35; Dt 4 e 19.
Números 35.9–15 (NAA)
9O Senhor disse ainda a Moisés:
10— Fale com os filhos de Israel e diga-lhes: Quando passarem o Jordão para entrar na terra de Canaã,
11escolham para vocês algumas cidades que lhes sirvam de refúgio, para que, nelas, se acolha o homicida que matar alguém involuntariamente.
12Nessas cidades o homicida poderá se refugiar do vingador do sangue, para que o homicida não morra antes de ser apresentado diante da congregação para julgamento.
13Essas cidades que vocês derem serão seis cidades de refúgio para vocês.
14Três destas cidades devem ficar deste lado do Jordão e três devem ficar na terra de Canaã; serão cidades de refúgio.
15Estas seis cidades serão de refúgio para os filhos de Israel, e para o estrangeiro, e para o que se hospedar no meio deles, para que, nelas, se acolha aquele que matar alguém involuntariamente.
(b) A justificativa histórica:
Dicionário Bíblico Lexham Justificativa e prática

Para o antigo Israel, as cidades de refúgio estavam criticamente ligadas ao mandamento de Deus de não contaminar a terra, que era sua morada (Nm 35:33–34). Qualquer derramamento de sangue—mesmo não intencional — poluia a terra. As únicas provisões para manter a terra pura depois que uma pessoa fosse morta eram a execução judicial de um assassino intencional (Nm 35:30–2) ou a remoção do assassino não intencional para uma cidade de refúgio (Nm 35:25, 28).

Gênesis 4.9–10 (NAA)
9O Senhor disse a Caim: — Onde está Abel, o seu irmão? Ele respondeu: — Não sei; por acaso sou o guardador do meu irmão?
10E o Senhor disse: — O que foi que você fez? A voz do sangue do seu irmão clama da terra a mim.
Francis Shaeffer:
Porque Deus existe e porque ele tem um caráter, nós vivemos num universo realmente moral. O assassinato viola a lei do universo. Isso significa que o assassino traz em si uma culpa moral verdadeira perante Deus- algo de que nossa geração sabe pouco ou nada- e essa culpa precisa ser levada a sério.
(c) Abrindo a moldura do texto:
Josué 20.1–3 (NAA)
1O Senhor ordenou a Josué:
2— Diga aos filhos de Israel: “Escolham as cidades de refúgio de que lhes falei por meio de Moisés,
3para que possa fugir para lá o homicida que matar uma pessoa por engano ou sem querer. Essas cidades serão para vocês um lugar de refúgio contra o vingador do sangue.
Comentários do Antigo Testamento: Deuteronômio (a) A Lei a Respeito Das Cidades de Refúgio (v. 1–13)

A instituição de cidades de refúgio parece ser uma expansão de uma lei mais simples contida em Êxodo 21.12–14, em que o altar (presumivelmente o altar do santuário do Senhor) oferecia proteção para o homicida, mas não para o assassino.

Êxodo 21.12–14 (NAA)
12— Quem ferir um homem, de modo que este venha a morrer, também será morto.
13Porém, se não lhe armou ciladas, mas Deus permitiu que ele caísse em suas mãos, então designarei a você um lugar para onde ele fugirá.
14Se alguém vier maliciosamente contra o próximo, matando-o à traição, você deve tirá-lo até mesmo do meu altar, para que seja morto.
(d) Quem seria o “homicida”?
Comentários do Antigo Testamento: Deuteronômio (a) A Lei a Respeito Das Cidades de Refúgio (v. 1–13)

O homicida é definido como aquele que mata uma pessoa acidentalmente, sem intenção (isto é, sem premeditação) e sem que antes tenha tido sentimento de ódio contra o próximo.

Deuteronômio 19.5–6 (NAA)
5Assim, se alguém entrar com o seu próximo na floresta, para cortar lenha, e, manejando com impulso o machado para cortar uma árvore, o ferro saltar do cabo e atingir o seu próximo, e este morrer, aquele homem poderá se refugiar numa dessas cidades e salvar a sua vida.
6Isto para que o vingador do sangue não persiga o homicida, quando ficar furioso, e o alcance, por ser longo o caminho, e lhe tire a vida, porque não merece morrer, pois não o odiava.
(e) A moldura dessa porção envolve duas expressões: “cidades de refúgio”, 06 vezes na Bíblia, e “vingador do sangue”, 12 vezes na Bíblia, (alguém que toma vingança pelo assassinato ou morte ilegítima de um membro da família).

Deus ordenou que as tribos israelitas reservassem um total de 48 cidades e pastagens circundantes para os levitas; seis delas deveriam ser cidades de refúgio (Nm 35:6). Nenhum lugar no país ficava a mais de 48 quilômetros — a distância que os viajantes normalmente podiam percorrer em um dia — da cidade de refúgio mais próxima. Três cidades de refúgio foram estabelecidas em cada lado do Rio Jordão (Js 20; Arnold, Encountering, 176).

As cidades de refúgio serviam a um duplo propósito: evitar que o homicida não intencional fosse morto pelo vingador de sangue (um parente próximo do morto) e evitar que a terra ficasse cerimonialmente poluída pelo derramamento de sangue (que seria agravado, caso não houvesse meio de impedir a vingança indiscriminada).

Como era necessária a morte para expiar a morte, o homicida culposo (havia várias instruções para determinar a culpabilidade de uma morte) deveria se apresentar à cidade de refúgio mais próxima, ali ter seu caso julgado pelos anciãos e, caso fosse constatada a natureza não dolosa do homicídio, ali permanecer até a morte do sumo sacerdote, que seria uma expiação simbólica para a vida do homicida.

Comentários do Antigo Testamento: Deuteronômio (a) A Lei a Respeito Das Cidades de Refúgio (v. 1–13)

O vingador de sangue bem pode ser o parente mais próximo do morto; sua responsabilidade, entretanto, não era simplesmente matar a pessoa responsável pela morte (acidental ou intencional), mas de levá-la perante as cortes de sua cidade, que decidiriam o caso do modo adequado. Se a morte fosse acidental, o homicida seria enviado a uma cidade de refúgio. A cidade de refúgio não era simplesmente um lugar de segurança, mas um lugar em que o homicida fazia expiação pelo ato de que era culpado.11 Se fosse determinado que a morte teria sido um assassinato, o culpado seria executado.

02. A designação. (vv. 7-11)
(a) Seguem os nomes das cidades, obedecendo o critério de 03 (três) no lado ocidental do Jordão e outras 03 (três) no lado oriental.
Quedes, Siquém, Hebrom, Bezer, Ramote, Golã.
(b) Por que essas cidades? Pelos significados dos nomes (?)
Quedes (santidade), Siquém (força), Hebrom (comunhão), Ramote (edificante), Golã (alegria) e Bezer (segurança).
Todas estrategicamente localizadas, de modo que nenhum ponto do território estivesse há mais de cinquenta quilômetros de uma delas.
(c) Fechando a moldura do texto:
Josué 20.9 (NAA)
9São estas as cidades que foram designadas para todos os filhos de Israel e para os estrangeiros que moravam entre eles, para que nelas pudesse se refugiar todo aquele que, por engano, matasse uma pessoa, para que não morresse às mãos do vingador do sangue, até comparecer diante da congregação.
Francis Schaeffer:
As cidades de refúgio eram cidades levíticas- isto é, eles tinham que se haver com Deus. A pessoa que procurasse refúgio deveria ficar na cidade até a morte do sumo sacerdote; desse modo, ele seria lembrado de que as leis civis estavam ligadas a Deus. Elas não existiam somente num vácuo sociológico. Diferentemente do homem moderno, o povo do AT e das comunidades cristãs depois da Reforma não via a lei civil como sendo basicamente de cunho sociológico. Para eles, ela não estava firmada primariamente sobre um contrato social. A lei civil estava relacionada com a sociedade, mas não apenas à sociedade. Em última análise, estava relacionada à existência e ao caráter de Deus. Isso é importante. A lei que vem de Deus pode prover algo estável. A lei sociológica de hoje é relativista.
(d) Interessante:
Comentário Bíblico Popular:
As cidades de refúgio representam um conceito teológico importante e interessante. MacLear oferece mais detalhes sobre essas cidades:
Comentaristas judeus informam que posteriormente, com o objetivo de oferecer asilo mais seguro para o homicida culposo: 1) as estradas que conduziam às cidades de refúgio tinham de ser constantemente reparadas e precisavam ter uma largura de 32 côvados (aprox. 14 m); 2) todos os obstáculos no caminho eram retirados para proporcionar velocidade ao homicida; 3) não era permitido nenhum morro no caminho e nenhum rio sem pontes; 4) a cada curva, havia placas com a palavra, “Refúgio” para guiar o infeliz em sua fuga; 5) quando chegasse a uma dessas cidades, o homicida recebia uma casa preparada, e os cidadãos lhe ensinavam alguma profissão para que pudesse se sustentar.
Hebreus 6.17–20 (NAA)
17Por isso, Deus, quando quis mostrar com mais clareza aos herdeiros da promessa que o seu propósito era imutável, confirmou-o com um juramento.
18Ele fez isso para que, mediante duas coisas imutáveis, nas quais é impossível que Deus minta, nós, que já corremos para o refúgio, tenhamos forte alento, para tomar posse da esperança que nos foi proposta.
19Temos esta esperança por âncora da alma, segura e firme e que entra no santuário que fica atrás do véu,
20onde Jesus, como precursor, entrou por nós, tendo-se tornado sumo sacerdote para sempre, segundo a ordem de Melquisedeque.
03. Outras aplicações:
(a) É correto afirmar que a nomeação de “cidades refúgio” tem um impacto redentivo na história da Bíblia: Jesus é aqui anunciado.

O sistema das cidades de refúgio ilustra de maneira interessante a obra de Cristo: em primeiro lugar, a cidade em si ilustra a proteção oferecida contra as consequências do pecado; em segundo lugar, a morte do sumo sacerdote aponta para a expiação definitiva obtida por intermédio da morte de Jesus Cristo na cruz.

Provérbios 18.10 (NAA)
10Torre forte é o nome do Senhor; o justo corre para ela e está seguro.
Joel 2.32 (NAA)
32E acontecerá que todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo. Porque, no monte Sião e em Jerusalém, estarão os que forem salvos, como o Senhor prometeu; e, entre os sobreviventes, aqueles que o Senhor chamar.
Romanos 10.13 (NAA)
13Porque: “Todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo.”
(b) De todo o modo, sem essa referência de “refúgio”, nossa alma não encontraria paz, pois somos todos “dolosos” em nossos pecados. Não há nenhum justo entre nós.
Salmo 14.1–3 (NAA)
1Diz o insensato no seu coração: “Não há Deus.” São corruptos e praticam abominação; já não há quem faça o bem.
2Do céu o Senhor olha para os filhos dos homens, para ver se há quem tenha entendimento, se há quem busque a Deus.
3Todos se desviaram e juntamente se corromperam; não há quem faça o bem, não há nem um sequer.
Miquéias 7.1–4 (NAA)
1Ai de mim! Porque estou como quando são colhidas as frutas do verão, como quando se procuram uvas depois da vindima: não há cacho de uvas para chupar, nem figos temporãos que eu gostaria de comer.
2Desapareceram da terra os piedosos, e não há entre todos um só que seja reto. Todos ficam à espreita para derramar sangue; cada um caça o seu irmão com rede.
3As suas mãos são hábeis na prática do mal. As autoridades exigem, os juízes aceitam suborno, os poderosos manifestam os seus maus desejos e, assim, em conjunto tramam os seus projetos.
4O melhor deles é como um espinheiro; o mais reto é pior do que uma cerca de espinhos. É chegado o dia anunciado por suas sentinelas, o dia em que vocês serão castigados; agora começará a confusão deles.
Eclesiastes 7.20 (NAA)
20Não há nenhum justo sobre a terra que faça o bem e que não peque.
Romanos 3.9–18 (NAA)
9Que se conclui? Temos nós alguma vantagem? Não, de forma nenhuma. Pois já temos demonstrado que todos, tanto judeus como gregos, estão debaixo do pecado.
10Como está escrito: “Não há justo, nem um sequer,
11não há quem entenda, não há quem busque a Deus.
12Todos se desviaram e juntamente se tornaram inúteis; não há quem faça o bem, não há nem um sequer.
13A garganta deles é sepulcro aberto; com a língua enganam, veneno de víbora está nos seus lábios.
14A boca, eles a têm cheia de maldição e amargura;
15os seus pés são velozes para derramar sangue.
16Nos seus caminhos, há destruição e miséria;
17eles não conhecem o caminho da paz.
18Não há temor de Deus diante de seus olhos.”
Ilustr.:
324 CC - REFÚGIO VERDADEIRO Seguro estou não tenho temor do mal, Sim guardado pela fé em meu Jesus, Não posso duvidar desse amor leal, Ele em seu caminho sempre me conduz. Não me deixará mas me amparará, Do pecado vil me vem livrar A Sua graça não me me recusará; Sim Jesus é quem me pode sustentar. No poder de Cristo o Mestre, minha vida salva está! Do perigo que cercá-la, Ele poderá livrá-la, Seu poder eterno sempre a susterá! Abrigo eterno tenho no Salvador, Ele esconde a minha vida em Seu poder, Eu recear não posso do malfeitor, Que procura pertinaz me enfraquecer. Confiado então nessa proteção, Sigo a Cristo e quero ser fiel Na minha vida cheio de gratidão, Sim a meu Senhor e Rei Emanuel. No poder de Cristo o Mestre, minha vida salva está! Do perigo que cercá-la, Ele poderá livrá-la, Seu poder eterno sempre a susterá! Perigo algum me pode causar temor, Pois meu Salvador não me abandonará. Com Sua proteção e com Seu amor, Dirigindo minha vida Ele estará; Nunca O deixarei mas fiel serei, Sempre firme cheio de fervor. A Cristo Redentor meu Senhor e Rei, Eu me entregarei firmado em Seu amor. No poder de Cristo o Mestre, minha vida salva está! Do perigo que cercá-la, Ele poderá livrá-la, Seu poder eterno sempre a susterá! J.M.Whyte Manuel A.Souza (1886-1962)
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